terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O Culto a YONI




No Tantra, a vagina é uma parte sagrada do corpo.
A palavra “vagina”, em sânscrito, é Yoni, que significa “local sagrado”, ou “templo sagrado”. Ela deverá ser sempre tratada com respeito e grande atenção.

Em princípio, qualquer pessoa de qualquer sexo pode realizar o culto a Yoni, mas nada irá se comparar com a acção de um homem e uma mulher. Isso deve-se ao facto de serem polaridades diferentes, e como tal a construção divina se encarregou de fazer esta distinção para o desenvolvimento da energia.

O relaxamento é o segredo na manutenção da energia.
Caso durante o processo a Mulher (Sakti) tiver um orgasmo, ela deverá escolher se quer ou não continuar.
Muitas mulheres, durante a Massagem de Yoni, atingem orgasmos múltiplos e sempre com maior intensidade.
No Tantra isso recebe a denominação de “cavalgar a onda”.
Se uma mulher desejar evitar o orgasmo, deve respirar profunda e lentamente, bem como relaxar o máximo possível, de tal modo que isso pode ajudar a pelo menos a adiar os orgasmos.

O papel do Terapeuta (Sadhaka) é de facilitador, impulsionador e desbloqueador de energias. Não deverá haver qualquer envolvimento sexual, porque isso irá alterar o fluir da energia de Yoni.
A Sakti (Mulher) é o Centro do Universo e todas as acções assim o deverão demonstrar. Ele deverá informar o seu Sadhaka (Terapeuta) se a pressão está boa e deverá direccionar as suas acções e movimentos para o seu prazer.
Qualquer acção que provoque desconforto, deve ser evitada.

Cada passo do massageamento é feito de modo lento, gentil, com um bom tempo de dedicação.
A massagem nunca deverá ser apressada.

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