Se uma imagem vale mil palavras,
Então por que não te posso pintar?
Já que as palavras jamais mostrarão a pessoa, que eu vim a conhecer.
E se um rosto de mulher pode lançar mil navios,
Então, para aonde eu iria?
Não há ninguém em casa, mas simplesmente tu,
porque tu és tudo o que resta de mim, também.
E quando o meu amor pela vida estiver secando,
Tu virás, derramando-te sobre mim.
Se um homem pudesse estar em dois lugares ao mesmo tempo,
Eu ficaria contigo.
Hoje e amanhã, ao teu lado, durante todo o caminho.
Se o Mundo parasse de girar lentamente até morrer,
Eu passarei esse final contigo.
E quando o Mundo finalmente acabar,
E, uma a uma, as estrelas se apagarem,
Então tu e eu, simplesmente voaremos para longe.
(If - Bread - 1975)
Quantas pessoas não gostariam de sentir, o que o poeta sentiu, quando escreveu esta música... e porquê é que não sentem?
Por vezes é preciso libertar-nos de nós próprios, pisar terrenos perigosos, caminhar por caminhos lamacentos e escorregadios, para nos sentirmos Livres...
Por vezes é preciso acreditar que existe um pote de ouro no final do arco-iris, que as núvens são feitas de açucar e que afinal o Pai Natal é real...
Por vezes é preciso sentir que pode ser a Bailarina que sonhou ou sonharmos que também podemos voar...
Por vezes o silêncio não é o resultado de um medo, mas o silêncio poderá ser o caminho para "aprender a sentir"...
Enquanto o Ontem (perdido) acabou, o Amanhã (desorientado) ainda não chegou... o que resta é o Hoje (louco e frenético) que poderá ser interrompido e aí,
nasce o Momento, que de tão vosso, torna-se intenso e puro, transformando esse tempo, numa realidade mais real, do que a realidade que vos espera!
É sempre bom saber que podem - É sempre bom sentir o que desejam - É sempre bom acreditar que são importantes!
Agora depende si de transformar o "por vezes", em "SEMPRE"!!!
Vale a pena pensar nisto!
