sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Massagem da Yoni e a Gravidez




Quando falamos de Sexo na Gravidez, obrigatóriamente surgem os mitos e os fantasmas que insistem em limitar o prazer sexual da mulher durante esse periodo.

O sexo na gravidez não é só saudável quanto recomendável...

Recentemente tive uma cliente, que embora fosse uma assidua utilizadora da Massagem da Yoni, esteve um tempo sem aparecer e qual é o meu espanto que quando me marca uma sessão, menciona-me que está grávida de 6 meses.

Logicamente que isso colocou-me em estado de alerta. Mas nada melhor que estudar a situação e assim o fiz. Fiz uma pequena investigação na net e falei com uma ginecologista.

Fiquei mais descansado...

Logicamente que a Massagem da Yoni teve que ser adaptada, fosse em ritmo, fosse em posição, no entanto o resultado final foi excelente para cliente, porque não só lhe retirou toda uma tensão acumulada nas cervicais e lombares, como lhe aumentou a sua auto-estima e o seu equilibrio emocional assim como suavizou as consequências das suas alterações hormonais.

Os estudos a que tive acesso, resumidamente mencionam que;
- as mulheres grávidas podem e devem manter uma rotina sexual, mesmo que haja uma redução da sua frequência;
- que as futuras mães ao manterem uma vida sexual activa, essa mesma actividade irá repercutir-se no desenvolvimento saudável da criança;
- a mulher grávida sentir-se-à mais desejada, recuperando (ou não perdendo) a sua auto-estima. - Existem estudos que indicam que quando uma mulher grávida chega ao orgasmo, o bebé fica mais tranquilo, porque recebe a sensação de conforto da mãe.

Por vezes os maridos (e futuros pais) perdem interesse em fazer amor com as mulheres por vários motivos;
- Em primeiro lugar a mulher deixa de os atrair sexualmente, dada as formas volumosas que ganha, as estrias e o mal-estar fisico e emocional inerente à gravidez;
- Em segundo lugar pensam que podem aleijar, mas o bebé está protegido pelo colo uterino (bloqueado pelo tampão mucoso) e pela bolsa das águas, em cujo interior se desenvolve;
- Em terceiro lugar acham que a mulher não tem interesse sexual, o que não é verdade e o contrário, pois encontra-se muito mais receptiva;
- Em quarto lugar poderá ser uma tendência, muito comum no homem, de identificar a sua companheira grávida com sua própria mãe, e fantasiar, assim, o risco de uma relação sexual incestuosa.

O conselho final para as Mulheres Grávidas (Futuras Mães):
Não se privem de vocês e das vossas necessidades, sejam elas sexuais, emocionais ou de auto-estima!